Bandeiras Tarifárias
Publicado em 30 de julho de 2021
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 com o objetivo de sinalizar o aumento no custo de geração de energia. Quando o nível dos reservatórios está alto e não é preciso realizar um acionamento extra de usinas térmicas, a bandeira é considerada verde .
A bandeira amarela entra em vigor quando as condições de geração de energia estão menos favoráveis. Apesar disso, nesse caso ainda não há custo extra referente ao acionamento de térmicas.
Por fim, quando o nível dos reservatórios está baixo, as bandeiras vermelhas são acionadas. Nesse caso, há custo extra pelo acionamento de várias usinas termelétricas para garantir o fornecimento de energia. Quanto maior o número de térmicas, maior é o custo de geração, podendo chegar à bandeira vermelha patamar 2, a mais alta do sistema. Em 2021, a bandeira vermelha patamar 2 passou por um reajuste. A partir de julho, o valor passou de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidos, o que representa uma alta de 52%.
Até a criação das bandeiras, o custo do acionamento extra das térmicas era repassado aos consumidores no ajuste anual das tarifas. Isso acarretava a cobrança de juros e correção monetária. As sinalizações das bandeiras indicam aos consumidores que haverá aumento na tarifa. Assim, os consumidores podem reduzir o consumo e diminuir o custo de sua fatura de energia.
Somente os consumidores do mercado cativo são afetados pelo acionamento das bandeiras tarifárias. Como os consumidores do mercado livre de energia não adquirem energia das distribuidoras, não são passíveis de cobrança. Essa é uma das vantagens de fazer parte do Ambiente de Contratação Livre, uma vez que contribui para a redução de custos da empresa.
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FONTE:
BASÍLIO, Patrícia. Novo reajuste da bandeira vermelha deve aumentar conta de luz em 5,5% para família com consumo médio. Disponível em: G1