COP26: plano de redução de emissões

     No último sábado, 13 de novembro, durante a Conferência da ONU sobre o Clima (COP26), foi assinado o Pacto Climático de Glasgow. 196 países participaram do evento e assinaram o acordo, comprometendo-se com medidas que buscam ajudar o planeta a ampliar as promessas de corte na emissão dos gases de efeito estufa.

      Embora o acordo tenha levantado diversas questões, ele postergou a decisão sobre a forma como a transformação da economia será financiada pelos países mais pobres e vulneráveis. Foi a primeira vez que uma declaração proveniente de uma Convenção do Clima da ONU mencionou os combustíveis fósseis como um problema que deve ser combatido, prevendo a redução gradual do uso de energia proveniente dessas fontes. 

De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, o acordo ainda é considerado pouco ambicioso, se comparado à urgência na contenção do aquecimento global. Isso se deve ao fato de o texto final do encontro optar por reduzir, ao invés de eliminar, o consumo de carvão, que é considerado um dos principais emissores de gases de efeito estufa. 

     Entre os tópicos debatidos na COP26, encontram-se:

1)      Energia limpa: aproximadamente 450 organizações financeiras concordaram em apoiar a tecnologia limpa, como a energia renovável;

2)      Acordo de Carvão: mais de 40 países concordaram em abandonar o carvão.

     Segundo o G1, os relatórios apresentados na COP26 mostram como os efeitos das mudanças climáticas afetam os países de forma desigual. Um exemplo disso são os países africanos que, embora sejam responsáveis por apenas 3% das emissões, gastam 10% do PIB anual com impactos climáticos. Assim, estima-se que, sem ajuda internacional, em 2050 as nações pobres poderão gastar 20% do PIB anualmente com impactos de eventos extremos. 

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