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Rumos para a transição energética

Publicado em 18 de abril de 2024

A transição energética é um tema recorrente, principalmente com as discussões em torno das mudanças climáticas e da evolução dos acordos internacionais que tratam a respeito do clima no planeta. Mas afinal de contas, por que motivo esse assunto domina as rodas de conversa, não pode esperar e quais os caminhos para que possa acontecer?

É que a transição energética é a alternativa necessária para reduzir, de forma consistente, a emissão de gases do efeito estufa (GEE). A estimativa do Ministério de Minas Energia (MME) é de que o Brasil já utiliza 48% de energia renovável, o que está acima da média mundial (15%). Mesmo assim, o país ainda tem enorme potencial de recursos hídricos, solar e eólico a ser explorado.

Para se ter uma ideia de o quanto esse debate é importante: segundo o Ministério de Minas e Energia, cerca de dois terços de toda a energia consumida pelos brasileiros nos últimos 50 anos foi nos segmentos da indústria e dos transportes. E em relação ao consumo, 18% da energia foi de eletricidade e 82% da queima de combustíveis (sejam eles biocombustíveis ou combustíveis fósseis).

Outro dado preocupante e que ajuda a entender esse contexto é apontado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe): enquanto a temperatura média global subiu cerca de 5°C em 10 mil anos (contados desde o fim da última glaciação até 10 mil anos atrás), ela pode aumentar os mesmos 5°C em apenas 200 anos, a continuar o ritmo de aquecimento global que se observa nas últimas décadas. Ou seja, a receita está na busca por fontes renováveis, como sol, água, vento e biomassa, que emitem menos gases de efeito estufa, em substituição àquelas produzidas por combustíveis fósseis, como petróleo, gás natural e carvão, que são grandes emissores de carbono (CO2) na atmosfera. E essa mudança de paradigma passa pela preservação da biodiversidade, qualidade do meio ambiente e outros, como a busca por contratos de energia que tornem viável economicamente o uso dessas fontes de energia. O debate é amplo, mas necessário.

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